Detecção e mortalidade por Aids têm queda no país

A taxa de detecção de Aids caiu 5,5% em um ano, de 20,8 casos por 100 mil habitantes em 2013 para 19,7 casos por 100 mil habitantes, em 2014. A redução é a maior nos últimos 12 anos de epidemia. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico de HIV e Aids de 2015, divulgado pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro.

O incentivo ao diagnóstico e ao início precoce do tratamento, antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas da doença, refletiram na redução da mortalidade e a morbidade do HIV. Desde 2003, houve uma queda de 10,9% na mortalidade dos pacientes com Aids no país. A taxa caiu de 6,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2003 para 5,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2014. Em 2014, foram registradas 12.449 mortes.

“Nossa preocupação é garantir que todo e qual-quer cidadão se submeta ao exame para identificar a existência do vírus e, em caso positivo, inicie imediatamente o tratamento que é fornecido gratuitamente na rede pública de saúde para 100% dos pacientes com HIV. Essa ação tem um impacto crucial na mortalidade e na qualidade de vida dessas pessoas”, orientou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

O Brasil também tem realizado um grande esforço para reduzir os preços dos medicamentos antirretrovirais. Em novembro deste ano, países do Mercosul fecharam a primeira compra conjunta de medicamentos.

A negociação garantiu uma economia de U$ 20 milhões para os países do bloco. No Brasil, a redução esperada é de U$ 14,2 milhões. Atualmente, o darunavir é usado no tratamento de nove mil pessoas vi-vendo com HIV e Aids no país.

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