Nikkeis encaram fila para saudar Suas Altezas

A visita do casal imperial Akishino e Kiko movimentou o prédio do Bunkyo no início da tarde de ontem.
Chieko Kobayashi, junto com três amigas, era a primeira da fila. O grupo saiu do bairro da Vila Carrão às 10 horas e antes do meio-dia, depois de almoçar, já estava no Bunkyo para ver o príncipe. “Queremos pegar lugar (na frente) e viemos cedo porque imaginávamos que estava cheio”, disse ela, surpreendendo-se ao saber pela reportagem que o príncipe só estaria no auditório às 17 horas.
Ciente do horário, Satiko Masuda estava munida de frutas e torcia para que “show”, “até karaokê”, acontecesse até a chegada do príncipe, que aliás nem sabia qual era. “Pensei que era o Naruhito.”
A desinformação sobre a identidade do príncipe não foi só dela. Várias pessoas que estavam na fila se confundiram e nem sabiam o nome de Akishino.
Uniformizado, Marcelo Takakura, do Grupo de Escoteiros Coopercotia, era um dos poucos jovens que aguardavam em fila a entrada no auditório.
Ele carregava um presente, um lenço símbolo do escotismo, para o príncipe. “Vou tentar dar para alguém da comissão para dar a ele.”
A maioria dos enfileirados estava previamente cadastrado para o encontro. Pouco mais de 10 pessoas, sem inscrição, aguardavam para entrar. Dois deles, com idade média de 80 anos, embrenharam-se na fila e entraram, do jeitinho brasileiro.
Do lado de fora, o arquiteto Haroldo Omori preferiu ficar ali mesmo, na calçada, para “tentar ver o príncipe de perto”. “É uma curiosidade. Quando criança meu pai me trouxe para ver o pai dele (Akihito). Agora quero ver o filho.”

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