Bombas atômicas são lembradas em exposição
Em agosto de 1945, o mundo testemunhou um dos momentos mais sombrios da história: os bombardeamentos atômicos de duas cidades japonesas. Para lembrar o ocorrido e alertar para que isso não volte a acontecer, a Universidade Positivo, em Curitiba, abre hoje, às 8h15, a exposição “70 anos de Hiroshima e Nagasaki”.
A mostra traz réplicas exatas e em tamanho real que recriam os combustíveis de Urânio da bomba Little Boy, que atingiu Hiroshima, e de Plutônio da bomba Fat Man, que caiu sobre Nagasaki. O material, em alumínio, compõe um painel que traz ainda cerca de 40 imagens das bombas atômicas e seus esquemas, do Projeto Manhattan e do teste Trinity, além de imagens de como ficaram as cidades japonesas após os ataques.
O projeto foi desenvolvido em conjunto pelas equipes do Ciclo Básico das Engenharias, Departamento de Engenharia Mecânica e Departamento de Design da Universidade Positivo, com a coordenação do professor Dinis Gomes Traghetta, mestre e doutor em Física e autor do livro “A Bomba Atômica Revelada – A recriação da bomba atômica através da literatura aberta”.
De acordo com Traghet-ta, a exposição serve para as pessoas lembrarem o perigo nuclear. “Nesses setenta anos, mais sete países tornaram-se nuclearmente armados: Rússia, Inglaterra, França, China, Israel, Índia e Paquistão, somando mais de 20 mil ogivas, a maior parte delas dezenas de vezes mais poderosas do que as bombas que explodiram no Japão e um número incerto, cem vezes mais potente”, diz.
A mostra pode ser visitada até o dia 31 de agosto, na rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Curitiba. Entrada franca.