Judô tem mudanças de regras para ciclo olímpico

O judô, esporte que trouxe mais medalhas ao Brasil na história da Olimpíada, vai renovar as regras para o novo ciclo.
A principal alteração está na pontuação. O yuko não existirá mais, fazendo com que os judocas consigam anotar no placar apenas com wazari e ippon. Ao contrário do que acontecia antes, dois wazaris não se transformam mais em um ippon.
O tempo de luta também sofreu alteração. O combate masculino, que tinha cinco minutos de duração, passará a ter quatro, assim como já acontece há alguns anos com as mulheres. Essa troca foi para deixar claro para o Comitê Olímpico Internacional (COI) que a Federação de Judô equipara homens e mulheres.
As punições, tão importantes para o resultado final de uma luta, também sofreram mudanças. Antes, quatro shidos, como são chamadas as sanções, eliminavam o judoca. Agora, apenas três já tiram o atleta do combate. A catada de perna, golpe que eliminou Rafaela Silva na Olimpíada de Londres, por sua vez, não resulta mais na desclassificação do atleta, dando apenas uma punição para o infrator.
Outra novidade é que a Federação Internacional de Judô anunciou que pediu ao COI a entrada da prova por equipes no programa olímpico. A ideia é bem vista pelo Japão, o país-sede dos próximos Jogos Olímpicos, que tem tradição, é forte em várias categorias do esporte e teria, ao menos em tese, mais uma chance de medalha. Nos Campeonatos Mundiais, a competição por equipes já acontece.
Na temporada 2017, a principal disputa é o Campeonato Mundial, que ocorre em Budapeste, na Hungria, em agosto. Antes, a partir de janeiro, serão realizadas diversas competições do circuito.

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