Japoneses são maioria em Mogi das Cruzes

O recente Atlas Temático elaborado pelo Observa-tório das Migrações em São Paulo, da Unicamp, apontou que há cerca de 663 estrangeiros vivendo nas cidades do Alto Tietê. Desse total, pelo menos 30,1% são de países da América do Sul, somando 200 pessoas.

Mogi das Cruzes é a cidade com mais estrangeiros. O estudo contabilizou pelo menos 229 pessoas do exterior vivendo no município e das quais 20% são japoneses; 10% haitianos e portugueses; e 9,1% chineses. A imigração japonesa é uma das mais antigas e conhecidas no Alto Tietê e, atualmente, pelo menos metade dos japoneses está em Mogi. Outros 31,3% se encontram em Suzano e 4,6% em Arujá.

Em Itaquaquecetuba, dos 136 imigrantes, 33,8% são bolivianos; 11% são haitianos e 9,5% são colombianos. Já em Suzano, de acordo com o Atlas Te-mático, há 132 imigrantes, sendo 26,5% haitianos; 20,4% japoneses e 7,5% chineses e bolivianos. A cidade abriga a maior parte dos haitianos estabeleci-dos na região, nada menos que 35,3%. A segunda maior parcela de ex-mora-dores do Haiti está em Mogi, com 23 pessoas, e 15 em Arujá e Itaquá.

Dos bolivianos, 51,6% vivem em Itaquá. O estudo considera que outros 33,7% estão distribuídos entre as cidades de Mogi, Poá e Suzano. Grande par-te dos imigrantes desta nacionalidade vem ao Brasil para atuar no comércio e indústria têxtil.

O estudo do Atlas Te-mático é o mais recente parâmetro da situação imigrante no Estado e traduz uma realidade ainda pouco percebida aos olhos da sociedade.

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