Japão oferece assistência a idosos, que vivem solitários longe de familiares

No país mais longevo do mundo, os idosos vivem bem, com cuidadores, comida e bebida; mas com o problema da solidão. Isso é o que o São Paulo Shimbun conferiu em uma casa de repouso localizada em Tóquio.

A maioria mulher, com mais de 80 anos, independente, vive em quartos confortáveis, pagos com o benefício recebido pelo governo japonês; mas longe de filhos e netos. No dia da visita, todos os moradores estavam na casa, sentados à mesa, só à espera do tempo passar, e assistindo televisão.

Como chovia, a programação externa, que inclui passeios curtos e exercícios, não aconteceu.

A carência sentimental de duas delas, especialmente, emocionou o grupo brasileiro. O constante agradecimento da visita e os elogios recebidos confirmaram a monotonia do local. Desde 2000, o governo japonês mantém um sistema de seguro assistência de longo prazo, que faz parte de um novo programa de previdência social.

Outro plano, o “Doura-do 21”, também foi lançado e inclui, entre outros, a melhoria das bases dos serviços de assistência de longo prazo; a promoção de medidas para revitalizar os idosos e estabelecer bases sociais para apoiar a saúde e a assistência dos idosos.

Em 2010, cerca de 4,9 milhões de pessoas tiveram suas solicitações de assistência de longo prazo oficialmente reconhecidas.

Em 2055, estima-se que a população idosa representará 40,5% da população do Japão, o que significa que uma em cada 2,5 pessoas terá 65 anos ou mais. Com isso, o número de japoneses idosos que necessitarão de cuidados também aumentará.

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