A campeã do Carnaval de São Paulo será anunciada oficialmente hoje, no Sambódromo do Anhembi, e três escolas destacam-se para o título de 2018, sendo uma que desfilou na sexta-feira, a Acadêmicos do Tatuapé, e duas no sábado, a Dragões da Real e a Império de Casa Verde.

A escola da zona Norte, aliás, desponta como a grande favorita e tem tudo para evitar o bicampeonato da Acadêmicos do Tatuapé, que exibiu suas credenciais ao dominar completa-mente o desfile de sexta-feira. Junto a elas, a Dragões da Real, vice-campeã do ano passado, surpreendeu e fez uma forte apresentação, também se colocando como postulante ao título. Este ano, o fator surpresa não deve aparecer, mas, a Tom Maior corre por fora, após um desfile elogiável.

A primeira escola a ocupar o Sambódromo no Carnaval foi a Independente Tricolor, que, assim como o seu enredo, literalmente enfrentou uma noite de terror. O elemento cenográfico da comissão de frente emperrou em plena pista e precisou do auxílio de uma pequena empilhadeira. Segundo o regulamento, a escola deve ser punida pelo uso do equipa-mento em 1,2 ponto. Para piorar, a falha comprometeu o desfile, principalmente no quesito evolução. Assim, a escola, que encenou um grande apocalipse zumbi na avenida, não deve escapar do rebaixa-mento, mesmo com a musa estreante Sheila Mello.

A segunda da noite, Unidos do Peruche, homenageou o cantor e compositor Martinho da Vila. A-pesar de mostrar boas alegorias, a escola pecou nas fantasias e também trouxe um samba-enredo que não empolgou. Assim, briga para não cair. Já a Acadêmicos do Tucuruvi, que es-tá fora do julgamento por ter perdido praticamente tudo após um incêndio, fez um desfile digno sobre os museus. Nada além disso. A Mancha Verde, por sua vez, agitou o Anhembi com a homenagem ao grupo Fundo de Quintal. O público e os integrantes cantaram muito o samba, porém a escola foi mal nos acabamentos das alegorias e fantasias

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