Governo atende caminhoneiros e petroleiros planejam paralisação

A greve dos caminhoneiros surtiu efeito, com as reivindicações atendidas pelo governo federal.

O presidente Michel Temer decretou em edição extra do Diário Oficial, no tardar da noite de domingo, a redução de R$ 0,46 por litro de diesel; a suspensão da cobrança de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios em estradas federais, estaduais e municipais; que 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sejam feitos por caminhoneiros autônomos, que serão contratados por meio de cooperativas, entidades sindicais ou associação; e instituição da Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Carga.

Mesmo com o acordo, caminhoneiros autônomos ainda faziam bloqueios em estradas do País, ontem, e presidente Temer apostava no bom senso para o fim das 557 concentrações ainda existentes. Mas se com os caminhoneiros a conversa foi acertada, a preocupação volta-se agora para os petroleiros, que prometem paralisação de 72 horas a partir de amanhã.

A reivindicação é a redução dos preços do gás de cozinha e da gasolina/etanol, tendo em vista que a do diesel já foi conquistado pelos caminhoneiros.Os petroleiros também querem a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente, que já disse que não deixará o cargo.

Os petroleiros atribuem a ele o caos generalizado, com a política de preços implantada para garantir a entrega do pré-sal e de ativos da Petrobras a grupos internacionais.

O presidente Temer conversou com Parente e com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que apelou para a categoria não entrar em greve neste mo-mento delicado.

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