Usiminas consegue renegociação com japoneses

Os bancos japoneses que emprestaram dinheiro para salvar a Usiminas da falência concordaram em renegociar as condições de pagamento, o que dei-xa a siderúrgica mineira em uma situação mais confortável. A empresa foi dispensada de realizar uma Oferta de Permuta de Notas (bonds). Há dois meses, esse mesmo benefício já havia sido dado pelos bancos brasileiros e pelo BNDES, responsáveis por 70% da dívida da companhia.

Em comunicado, a Usiminas confirmou o acordo e revelou que, em troca da dispensa, fará um pagamento no valor de US$ 90 milhões aos credores. Antes, a empresa havia as-sumido o compromisso de pagar 50% do valor das notas em janeiro de 2018 e renegociar os 50% restantes por meio da Oferta de Permuta. Agora, a dispensa definitiva permite que a empresa quite integralmente as notas com vencimento em janeiro de 2018.

“A partir dessa aprovação, a Usiminas encerra um ciclo de renegociação de suas dívidas e ganha mais tranquilidade em seu planejamento”, afirma o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas, Ronald Seckelmann, em comunica-do. Dentre as condicionantes, Usiminas já cumpriu o aporte de R$ 1 bilhão por parte dos acionistas e a liberação de R$ 700 milhões do caixa da Mineração Usiminas (Musa).

A conclusão desse processo reforça o novo momento vivido pela Companhia, após superar uma série de adversidades ao longo dos últimos anos. “Entramos em uma nova fase em que podemos nos concentrar em nossas atividades-fim, buscando construir o nosso planejamento futuro, com foco na sus-tentabilidade dos bons resultados”, afirma Sérgio Leite, presidente da Usiminas.

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