Senado abre semana de combate à exclusão escolar e discute ensino no Japão

Há 10 mil brasileiros em escolas japonesas (Foto: Divulgação)

A Semana de Ação Mundial 2017, iniciativa global de combate ao trabalho infantil e à exclusão escolar, será lançada hoje, às 10 horas, no Senado. Como parte das atividades, amanhã, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte promove uma audiência pública interativa, a partir das 10 horas, sobre a situação do ensino e educação de filhos de brasileiros que moram no Japão. O requerimento para o debate é da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e do senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

Foram convidados para o debate as representantes do Ministério da Educação, Carla Barroso Carneiro e Maria Auriana Diniz, a representante do Ministério das Relações Exteriores, Maria Luíza Lopes da Silva, e o assessor parlamentar do Senado Kilton José Oliveira Rocha, que é ex-professor das Universidades de Sofia (Tóquio) e de Ibaraki.

Rocha é economista com experiência internacional. Residiu no Japão onde estudou na Universidade de Tsukuba, concluindo seu mestrado e os créditos do doutorado em Economia Política Internacional. Foi bolsista do Ministério de Educação e Cultura Japonês, pesquisador por um período de 18 meses e também desenvolveu seu mestrado focado em comércio internacional. Foi responsável pelo Centro de Estudos Japoneses da Fundação Getúlio Vargas e, atualmente, leciona japonês na instituição Unb Idiomas.

A intenção do encontro é buscar soluções para o grave problema da educação. Atualmente, crianças matriculadas em escolas brasileiras no Japão – parte delas patrocinadas por japoneses de origem brasileira e outras que são particulares – não se encontram nas melhores situações. Além do ensino frágil, não há uma oferta de educação em padrão aceitável de qualidade.

De acordo com o Itamaraty, seguindo dados do Ministério da Justiça japonês, até junho de 2016 havia mais de 176 mil brasileiros vivendo no Japão e quase 10 mil tinham menos de 18 anos de idade. Desde abril do ano passado, a NPO No Borders, entidade sem fins lucrativos, passou a auxiliar crianças estrangeiras após o período das aulas no Japão. Na última semana, representantes da Embaixada do Brasil em Tóquio fizeram uma visita à entidade para entender o programa.

A audiência pública se-rá interativa e contará com o serviço de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para participar, qualquer cidadão pode enviar perguntas, críticas e sugestões pela Internet, através do site: www.senado.gov.br/ecidadaniaou.

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