São Paulo terá planta para carne de raça japonesa

O Brasil se prepara para ter sua primeira unidade de desossa e processamento de consagrada carne de bovinos da raça japonesa wagyu. A empresa nipônica Kobe Premium espera obter até março a licença do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A partir daí, pretende iniciar a construção de uma planta, ainda este ano, que ficaria localizada em Americana, no interior de São Paulo.

A decisão por construir uma planta tem como base a expansão da demanda por cortes sofisticados no país. Para se ter uma ideia, no ano passado, a receita da empresa dobrou em relação à de 2016. Diante disso, a companhia optou por investir num local exclusivo para manipulação da carcaça, já que hoje o processo é feito por indústrias parceiras. A capacidade inicial prevista é de 20 carcaças por dia, por turno de seis a oito horas, em média. Com o investimento na nova unidade, a empresa buscará padronização e empregará mão de obra especializada para o total aproveitamento da carne.

Além do wagyu, a indústria vai trabalhar com ovinos e caprinos, entre outras carnes nobres, para otimizar o uso da planta no interior paulista. Vale lembrar que o proprietário da marca Kobe Premium, Daniel Steinbruch, é proprietário da Fazenda Angélica, também em Americana, onde cria 600 cabeças de wagyu puros. Ele fornece genética para parceiros e garante a produção da empresa, que é autossuficiente.

O bife Kobe, originário do wagyu e conhecido pela maciez e suculência, chega a custar R$ 600 o quilo no varejo. O preço é justificado pelo tratamento de luxo dos animais. Um processo de criação diferenciado é feito com os bois, que são criados a base de grãos especiais, além de cerveja e maça.

Login

Bem vindo! Entre na sua conta

Lembrar de mim Esqueceu sua senha?

Lost Password