A campanha de vacinação contra a gripe termina amanhã, mas o Estado de São Paulo solicitou mais 31 milhões de doses extras. A ideia é, com o novo lote, atender os interessados em geral pela vacina como determinou o Ministério da Saúde.

O anúncio federal deu-se na sexta-feira passada, mas São Paulo não aderiu à ampliação como em outras regiões, como no Distrito Federal. Lá, todo o estoque já terminou, restando apenas as doses para as crianças imunizadas pela primeira vez e que precisam repetir a vacina no intervalo de 30 dias. Em São Paulo, muitas pessoas que estão fora dos grupos prioritários – crianças menores de 5 anos, gestantes, lactantes, pessoas com doença crônica, professores, profissionais da saúde, polícia, bombeiros, servidores de atendimento como do Poupatempo, presos – foram até o posto de saúde atrás da vacina, mas não foram atendidos.

Alguns municípios, porém, como Campinas, disponibilizou a vacina para todos. São Paulo ainda tem 3,6 milhões de doses da vacina, mas que estão reserva-das para os prioritários. As crianças e gestantes são os mais faltosos neste ano. “A campanha foi prorrogada para que possamos ampliar a cobertura vacinal e, assim, garantir que as pessoas estejam protegi-das contra as possíveis complicações da gripe. Não há razão para não se vacinar. É importante que as pessoas incluídas em to-dos os grupos da campanha compareçam aos postos de vacinação. Pedimos uma atenção especial para os pais ou responsáveis para vacinar as crianças, pois esse grupo apresenta a menor cobertura”, afirma Helena Sato, diretora de imunização da secretaria.