São Paulo lança pacote contra o zika vírus

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo lançou um pacote de medidas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika vírus.

A partir de agora, todos os casos de microcefalia detectados serão analisados para ver se há relação com o zika vírus. As amostras de soro colhidas de pacientes com suspeita de dengue que derem negativo vão ser testadas para o zika. Segundo o secretário David Uip, o Instituto Adolfo Lutz vai oferecer o teste pelo método Elisa, que detectada a presença de anticorpos. O exame, tradicionalmente usado para dengue, ainda não tem resultados 100% fiéis para o zika vírus. O exame será aplicado prioritariamente para casos suspeitos da doença, mulheres grávidas no pré-natal, bancos de sangue e pacientes que passarão por transplantes.

A ação anunciada pelo governo inclui ainda a participação de policiais militares e agentes da Defesa Civil destacados para fazer vistoriais e remover criadouros. Segundo o governador Geraldo Alckmin, a intenção é criar uma espécie de Operação Delegada, programa da Prefeitura de São Paulo em que os policiais fazem hora extra para combater o comércio ilegal.

Outro ponto do anúncio feito é a criação do fundo de combate às arboviroses, como são conhecidos os vírus zika e da dengue, entre outros. O governo vai destinar novos R$ 50 milhões, totalizando com outros investimentos já aplicados em outros anos um total de R$ 112 milhões contra a transmissão desses vírus.

As cidades de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Campinas, no interior, já investigam se casos de bebês que nasceram com microcefalia foram provoca-dos pelo zika vírus. No Brasil, casos suspeitos de microcefalia chegam a 1.761.

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