Prefeitura aplicará dose menor contra febre amarela

A cidade de São Paulo vai passar a aplicar, no próximo mês, doses fracionadas de vacina contra febre amarela. A medida, que também deve ser seguida pelos estados do Rio de Janeiro e da Bahia, é adotada após a constatação de que a circulação do vírus se alastra e ameaça regiões até então consideradas livre de risco da doença. Para não faltar imunizante, a ideia é “repartir” as doses.

A dose fracionada, porém, é mais fraca do que a oferecida hoje: protege por até nove anos, enquanto a atual dura para a vida toda, conforme orienta a OMS (Organização Mundial da Saúde). Essa orientação é seguida pelo Brasil desde abril de 2017. Antes, a imunização poderia ser feita a cada dez anos.

A estratégia do fracionamento em análise ganhou força depois da divulgação de estudos na Comissão Nacional de Imunização, que comprovam que a vacina com dose reduzida tem efeitos por prazo maior do que o imaginado.
Inicialmente, estimava-se que a vacina fracionada protegeria contra a doença por um ano. Mas o acompanhamento de pessoas que receberam doses menores indica que o efeito se estende por até nove anos.

O Brasil registrou entre julho de 2016 e junho do ano passado o maior surto de febre amarela da história, que afetou principalmente os estados do Sudeste. No período, foram notificados 779 casos em humanos e 262 mortes. Desde julho, houve 330 casos e uma morte.

Em São Paulo, a Prefeitura fechou mais dez parques municipais, nas zonas Sul e Oeste, como medida preventiva contra a febre amarela. Das dez unidades, quatro são parques lineares, que não têm delimitação física. Desde outubro, a cidade tem outros 16 parques fechados.

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