Se o Parque do Japão em Maringá sofre com problemas financeiros, o Parque da Imigração Japonesa em Curitiba, que era para ter sido inaugurado em 2008, ano do centenário da imigração japonesa no Brasil, até hoje, não abriu as portas.

Em 2012, parte da construção foi inaugurada, mas ainda assim não pôde ser aproveitada pela população porque o prédio dentro do parque não estava total-mente concluído. No local, foram investidos, ao todo, cerca de R$ 4,5 milhões; a maior parte do dinheiro foi repassada pelo governo federal. Em 2015, houve outra reforma no local, que custou R$ 500 mil. Agora, em 2017, mesmo aparente-mente concluído, o parque continua fechado para visitantes.

Segundo a Prefeitura, algumas pendências financeiras foram regularizadas no primeiro semestre deste ano e todas as obras foram concluídas. A administração pública ainda informou que 70% do dinheiro investido veio do governo federal. Ainda conforme o Paço Municipal, as rondas poli-ciais são contínuas, porém, a administração pública ainda não tem uma data definida para abrir o local.

O Parque da Imigração Japonesa fez parte do pacote de obras de urbanização e revitalização na região da Vila Audi/União. Para a instalação, a Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab) transferiu 855 famílias que viviam em condições irregulares e insalubres na área.

Às margens do Rio Iguaçu, o Parque prometia co-mo uma das principais atrações um centro de eventos localizado numa ilha, no meio de dois grandes lagos, que além da função paisagística funcionariam como mecanismo de contenção de cheias.