Paralisação afeta setores da saúde e diminui número de bolsas de sangue

Um dos setores básicos muito atingido pela greve dos caminhoneiros foi o da saúde. A falta de remédios, de insumos hospitalares e até sangue levaram muitos hospitais a suspenderem cirurgias e exames.

Com a paralisação, a Prefeitura de São Paulo decidiu suspender todas as cirurgias não emergenciais, o que representam cerca de 50% do total dos procedimentos realizados pela Secretaria Municipal da Saúde.

Nesta semana, o Hospital do Servidor Estadual cancelou todas as cirurgias eletivas marcadas e o Hospital Santa Cruz monitora a falta de abastecimento, apesar de funcionar normalmente. Para garantir a recuperação dos pacientes internados, hospitais chegaram a racionar a alimentação.

Nas drogarias, a falta de remédios deixou em alerta os conselhos de saúde. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde identificou pontos críticos, como falta de abastecimento de insumos e medicamentos aos hospitais, hemocentros, centros de hemodiálise e unidades de oncologia. E com o feriado prolongado, a Secretaria de Saúde de São Paulo preocupa-se com o estoque baixo dos bancos de sangue e convoca doadores.

Especialmente plaquetas, usadas no controle de sangramentos e tratamentos contra o câncer, estão com nível crítico nos hospitais.

A doação de plaquetas segue o mesmo processo da de sangue, porém o doador passa por uma avaliação de peso e altura e que não tenha usado AAS, aspirina por três dias antes do procedimento.

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