Novas regras estimulam o parto normal nos planos de saúde

Gestantes se deparam com as novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que prevê mais parto normal ante a cesárea nos planos de saúde.

A resolução em questão entrou em vigor na última segunda-feira e, desde então, a gestante tem o direito de pedir ao seu plano de saúde a informação sobre o índice de cesáreas e partos normais realizados. A grávida também deve receber o Cartão da Gestante, documento que traz os principais dados de acompanhamento da gestação.

Os médicos, por sua vez, devem preencher o partograma, tipo de relatório que detalha o andamento do trabalho de parto. Só com a apresentação do mesmo que o médico irá receber do plano. Prática condenada pelo Ministério da Saúde, mas facultada pelo Conselho de Medicina, a taxa extra ou de disponibilidade cobrada por muitos médicos da gestante, que tem garantida a presença de seu obstetra na hora do parto, varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil.

Assim como essa opção, a gestante, mesmo com as novas regras, podem optar pela cesariana agendada mesmo em condições de fazer o parto normal. Para isso, ela deverá assinar o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido”, em que declara estar ciente dos riscos associados à cesárea.

De acordo com o ginecologista Gilberto Nagahama, do Hospital San Paolo,  a grande diferença dos dois tipos de partos está na recuperação. “A grande diferença está nessa fase, que é mais delicada e dolorosa para as pacientes que foram submetidas ao parto cesárea. O melhor parto é aquele que oferece o menor risco. Ter uma família saudável é o nosso principal e único objetivo.”

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