Nikkeis ‘ajudam’ no aumento de gastos da Câmara

A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou, por 32 votos a oito, um projeto de lei que reajustou gratificações de servidores públicos da Casa e instituiu mais benefícios para os funcionários e para os próprios vereadores. O pacote deve aumentar em R$ 43,6 milhões os gastos da Câmara, que tem um orçamento de R$ 500 milhões por ano.

A mudança prevê auxílio-creche de R$ 573,45, auxílio-saúde de até R$ 1.079, na forma de reembolso, e gratificações de até R$ 16 mil para servi-dores concursados que têm cargos de chefia. Boa parte dos funcionários que tiveram os valores de seus bônus aumentados pela aprovação do artigo recebem salários de até R$ 40 mil, os maiores da Casa.

Os bônus variam de acordo com as funções ocupadas pelos funcionários. Em uma primeira faixa, os bônus sobem de R$ 2.528 para R$ 2.856. Na segunda, de R$ 5.057 para R$ 6.232. Na terceira, de R$ 7.585 para R$ 12.074. Por fim, na quarta, de R$ 10.114 para R$ 16.186.

Da chamada “bancada nikkei”, Masataka Ota (PSB) votou a favor. Enquanto isso, Aurélio Nomura (PSDB) e George Hato (MDB), se abstiveram. Entre os que votaram contra estão os vereadores Eduardo Suplicy (PT), Sâmia Bonfim (PSOL) e Toninho Vespoli (PSOL).

Diante das críticas à aprovação, já teve início um movimento para que a Câmara envie pedido de veto ao prefeito Bruno Covas (PSDB), que terá de sancionar o projeto. Porém, há quem garanta que Covas deverá deixar a sanção do texto para o vereador Milton Leite (DEM), presidente do Legislativo, que deverá assumir a Prefeitura daqui a duas sema-nas, por causa de uma viagem oficial.

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