Nikkei lança primeiro trabalho musical inspirado na origem okinawana

Um novo rosto nikkei surge no cenário musical brasileiro e atende pelo nome de Vitoru Kinjo.

Victor de batismo e com nome artístico que homenageia os avós okinawanos – “era Vitoru” -, ele lança o primeiro disco nas plataformas de streaming e compra de música digital.

São nove canções, todas autorais, do estilo regional brasileiro com tema nipônico. “É um diaspórico (dispersão) regional, uma invenção que mistura o maracatu, o boi maranhense com as canções de Okinawa”, explicou.

Vitoru Kinjo apresentou-se no primeiro dia do “Festival do Japão” e volta para o centro da comunidade nikkei na festa do “Tanabata Matsuri”, no bairro da Liberdade, no domingo, por volta das 13 horas.

A ligação dele com os nikkeis foi retomado não muito tempo, após ter sido bolsistas por duas vezes ao Japão. Já quando criança, frequentou as associações de Okinawa da Casa Verde e do Imirim, cantando em concursos de karaokê. Agora, aos 32 anos, deixa um pouco a formação de economista e de cientista social para enveredar-se para o mundo musical.

Mesmo trabalhando no primeiro disco, já está com-pondo, “em inglês”, para um futuro trabalho, o que mostra a inquietude e seu lado eclético. “Cada disco será um. Moro em um sítio que é uma residência artística e compus com uma colega coreana, em inglês, e coloquei um trecho em japonês. Mas essa (canção) não está nesse disco, vai ficar para o próximo”, contou ele, que diz ter sorte “de beber das duas fontes, de ser nikkei e brasileiro”.

No show do “Tanabata”, ele deve apresentar cerca de cinco músicas mu-nido de violão, que “é o meu sanshin (tipo de banjo okinawano”.

Login

Bem vindo! Entre na sua conta

Lembrar de mim Esqueceu sua senha?

Lost Password