Nikkei é preso com milhões em notas falsas

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu mais de R$ 3,6 milhões em notas falsas em uma casa na zona Sul. O massagista Nelson Yuji Sato Fukuhara, que morava no andar de cima, e o vizinho dele, Marcello Boussi, foram presos no local, que ficou conhecida como “Casa da Moeda” do bairro da Saúde.

Segundo o delegado Carlos Cesar Rodrigues, cada um deles tinha uma função específica. Um deles era especializado no papel, na impressão, e o outro especializado na tinta e no layout.

Dentro da casa simples, no lugar de móveis havia sete máquinas impressoras, papel e tinta, a matéria-prima do crime. O processo de fabricação incluía as matrizes e equipamentos para secar o dinheiro. A impressão do dinheiro falso era sofisticada, a ponto de enganar com facilidade quem recebe as notas no dia a dia.

Uma nota de R$ 100,00, por exemplo, tinha textura semelhante a uma nota verdadeira, além de filete que simula o microfilme do dinheiro e até marca d’agua com o símbolo da República.

Segundo a polícia, os criminosos espalhavam o dinheiro falso na boca de caixas eletrônicos: eles convenciam quem saía com dinheiro verdadeiro a trocar pelas notas frias, alegando que precisavam de dinheiro trocado.
Folhas que tinham acabado de ser impressas e que os falsários ainda iam cortar nota por nota foram encontradas na casa. A quadrilha já estava no mercado internacional da falsificação: na gráfica foram encontrados 100 euros e 4.300 dólares falsos. Além do dinheiro, foi encontrada também uma arma da marca Taurus, calibre 38, cujo proprietário seria o nikkei.

Os dois foram presos em flagrante. Falsificar dinheiro é crime federal, com pena de três a 12 anos de prisão.

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