Ministério Público notifica supermercado

A rede de supermercados Hirota, que foi acusada de homofobia nas redes sociais por causa de uma cartilha distribuída com os chamados “valores familiares”, recebeu uma notificação recomendatória do Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

A notificação exige a suspensão imediata da distribuição da cartilha “Cada Dia Especial Família de 2017”, considerada de conteúdo discriminatório, e que os exemplares sejam retirados de circulação. O documento ainda determina que a empresa “se abstenha de produzir materiais com conteúdo discriminatório ou que os divulgue nas lojas de sua rede e em sua homepage, pela internet ou redes sociais; que assegure a plena e efetiva igualdade entre mulheres e homens em seu ambiente de trabalho; que garanta o respeito à liberdade de religião, credo, de gênero e orientação sexual em seu ambiente de trabalho e da mesma forma respeite a identidade de gênero, orientação sexual e forma de agir de todas as pessoas”.

Segundo os dois órgãos, a cartilha atenta contra os direitos fundamentais à dignidade humana, de mulheres, de homens, a liberdade de gênero, a orientação sexual e de expressão da sexualidade.

Por meio de nota, a Rede Hirota disse que os dez mil exemplares da cartilha já se esgotaram. Afirmou que o livreto foi impresso e distribuído durante a semana do “Dia da Família” e que não há nenhum preconceito nos valores e políticas da empresa. Diz ainda que lamenta qualquer transtorno e que atende todas as famílias da mesma forma. O Hirota também pediu sinceras desculpas a todos.

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