Luta contra o trabalho escravo dá prêmio a nikkei

O jornalista Leonardo Sakamoto recebeu uma homenagem do Departamento de Estado dos Estados Unidos por sua atuação no combate ao trabalho escravo. Além do profissional, outras sete pessoas receberam a honraria, em cerimônia realizada em Washington, para apresentar o relatório sobre tráfico de pessoas que o governo americano elabora anualmente, e que foi liderada pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e a filha e assessora do presidente americano, Ivanka Trump.

Segundo o órgão internacional, Sakamoto fundou a ONG Repórter Brasil, entidade dedicada a “supervisionar e combater o trabalho escravo” e que ajudou a melhorar a educação a respeito do tema. Entre os programas coordenados pela organização está o “Escravo, nem pensar!”, que tem como missão conscientizar os brasileiros sobre a escravidão moderna e “dá apoio técnico e financeiro a comunidades vulneráveis”. Foi destacado, ainda, que a plataforma de abrangência nacional já beneficiou mais de 200 mil pessoas no País.

Sob a liderança de Leo-nardo Sakamoto, a Repórter Brasil também participou da criação do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, um acordo que une 400 empresas comprometidas em combater o trabalho forçado.

Ao lado de Sakamoto, também receberam a homenagem Amina Oufroukhi, juíza do Marrocos que contribuiu na aprovação de lei contra o tráfico de pessoas em 2016; Vanaja Josephine, ativista de Camarões; Viktoria Sebhelyi, ativista na Hungria; Alika Kinán, vítima de exploração sexual na Argentina; Mahesh Bhagwat, policial na Índia; Allison Lee, sindicalista de Taiwan; e Boom Mosby, ativista contra a exploração infantil na Tailândia. Os oito receberam diplomas.

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