Legista contradiz acusação e filha é levada para o Japão

Um médico legista testemunha de defesa de Elize Matsunaga negou ontem, em depoimento, que a vítima foi degolada viva. A morte foi instantânea no momento do tiro dado na cabeça.
A afirmação contradiz a acusação, que defende que Marcos Matsunaga estava vivo ao ser esquartejado.
Ontem, no quinto dia do julgamento, outras quatro testemunhas falariam.
Mas a notícia velada do dia foi dada pelo advogado da família Matsunaga, Luiz d’Urso.
Ele informou que os avós paternos, que estão com a filha de Elize e Marcos desde o crime, há quatro anos, acompanham o julgamento fora do Brasil.
Informações dão conta que eles estão no Japão, destino futuro pretendido pelos avós após uma vitória em uma das duas ações impetradas na Justiça. Eles querem a guarda definitiva da neta – estão hoje com a provisória -, atualmente com 5 anos, e querem destituir o poder familiar da mãe, apagando dois sobrenomes maternos (Araújo Kitano) e um paterno (Matsunaga). A justificativa é que a mudança protegerá a criança de bullying.
Para a família nikkei, Elize só quer a guarda da filha visando de modo indireto a herança do ex-marido.
Em depoimento, uma prima de Marcos disse que a filha da ré chama a avó de mãe.
Mesmo condenada, Elize pode obter uma vitória na guarda da filha. De acordo com advogados, o que mais a ré teme é não ver mais a menina, para quem a mãe escreveu uma carta dias antes do julgamento.

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