Japoneses são orientados sobre crimes no DF

Turistas japoneses, e também de países como Alemanha, França, EUA e Reino Unido estão sendo orientados, através de cartilhas, a tomar “cuidados específicos” em viagens para o Distrito Federal.

O Ministério de Relações Exteriores do Japão faz uma das descrições mais detalhadas sobre a violência na localidade. O texto cita uma “tendência decrescente de assassina-tos”, mas pontua a ocorrência de 242 mortes violentas e 31,4 mil roubos no primeiro semestre de 2017, com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF.
O relatório também aponta o risco de sequestros relâmpago e assaltos no Plano Piloto – em particular, nas imediações da rodoviária e dos setores hoteleiros. “Nos últimos anos, houve assaltos a residências em regiões habitadas por muitos japoneses”, diz o comunicado, se especificar os locais.

O texto não é muito diferente das recomendações adotadas por outros países desenvolvidos. Em todos, há menções a crimes como assalto, sequestro relâmpago e tráfico de drogas. Algumas nações também recomendam cuidado extra, em Brasília, com possíveis manifestações ligados à política.

O assunto ganhou corpo após o Departamento de Estado norte-americano incluir quatro regiões administrativas do país como “não recomendadas”. Entre os locais citados estão as regiões de Ceilândia, Santa Maria, São Sebas-tião e Paranoá.

O governo do DF repudiou a inclusão das quatro regiões. “A realidade da segurança das quatro cidades citadas não pode ser com-parada com outras localidades violentas no Brasil e no exterior. Nelas, vivem cerca de 600 mil habitantes, que trabalham, que estudam e convivem numa situação de absoluta normalidade”, diz o governo.

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