Japoneses rejeitam acordo para Usiminas

A Nippon Steel, uma das controladoras da Usiminas, não aceitará a pro-posta de “cláusula de saída” da sócia Ternium.

Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os japoneses classificaram a oferta como “irresponsável” e insinuaram que os ítalo-argentinos es-tivessem em “uma agenda oculta de controlar a companhia unilateralmente”.

O comunicado foi uma resposta dada à CVM após o questionamento da instituição sobre a proposta que abre espaço para que um dos sócios compre a participação do outro em caso de não chegarem a um consenso quanto à administração da siderúrgica.

A Nippon afirma que não faz parte dos planos da companhia vender a participação na Usiminas, mesmo que por um valor bem acima da cotação de mercado. “Já que a Nippon, durante o caminho para a reconstrução da Usiminas, jamais considerou abandonar a Usiminas vendendo suas ações para a Ternium, não pode aceitar uma proposta irresponsável para solucionar a disputa por meio de uma aposta”, disse em comunicado oficial.

Em nota, a Ternium garante que “a cláusula de solução de conflito é necessária” e que busca um encontro com os represetantes da Nippon para de-bater o assunto. Porém, uma fonte de alto escalão ligada às negociações afirma que a Nippon irá insistir na tese de alternância de poder, também não aceita pela Ternium.

A Nippon disse que o atual presidente interino Rômel Erwin de Souza é a melhor opção para gerenciar a companhia. Mas, em caso de alternância de poder, aceitariam Sérgio Leite, que é apresentado como melhor opção pela Ternium, como presidente. A Ternium, entretanto, afirma que Rômel “não é um gestor eficiente”.

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