Japoneses monitoram saneamento do Brasil

Apontado como um dos setores mais atrasado da infraestrutura brasileira, o saneamento básico está chamando a atenção de investidores espalhados pelo mundo. Após o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciar a contratação de estudos para desenhar um programa de concessão para 18 Estados, grandes empresas, entre elas, as japonesas Itochu e Mitsui, já se estruturam para disputar os ativos estatais.

Também há interesse da gestora canadense Brookfield, o fundo de private equity Vinci Partners, a empresa brasileira Aegea e a sul-coreana GS Corporation. As concessões ou Parcerias Público-Privadas podem movimentar entre R$ 20 bilhões e R$ 35 bilhões, porém, os aportes vão depender especialmente da modelagem econômico-financeira em andamento e da situação macroeconômica do país. Dez Estados já tiveram os estudos técnicos contratados: Alagoas, Amapá, Maranhão, Pará, Pernambuco, Sergipe, Acre, Ceará, Rondônia e Santa Catarina. Os próximos a entrar para essa lista serão Amazonas, Bahia, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.

De acordo com o plano do governo federal, para universalizar os serviços de saneamento básico até 2033, o País teria de investir R$ 20 bilhões por ano. Mas, de 2010 a 2015, o investimento médio ficou na casa de R$ 11 bilhões – quase a metade do necessário. Nesse ritmo, a meta de universalização atrasaria 20 anos para ser alcançada.

Atualmente, metade da população não tem coleta de esgoto e quase 20% não é atendida pela rede de água.

Login

Bem vindo! Entre na sua conta

Lembrar de mim Esqueceu sua senha?

Lost Password