Japoneses ainda mostram desconfiança com o Brasil

Uma pesquisa feita pela Jetro, agência japonesa para promoção das exportações, realizada entre outubro e novembro do ano passado, mostra que as empresas japonesas estão um pouco mais oti-mistas com a economia do Brasil, mas seguem grandes os receios.

A pesquisa foi realizada com 417 empresas que operam na América Latina e as companhias enxergam perspectivas favoráveis graças à melhora dos indicadores econômicos e aumento dos preços das commodities, mas ainda apontam dificuldades de operar no país, com algumas planejando uma mu-dança para outros países do continente.

“As empresas de auto-peças e produtoras de cabos para conectar equipamentos eletrônicos nos veículos, por exemplo, querem reduzir custos trabalhistas e de energia e analisam se transferir para o Paraguai”, afirma Kojiro Takeshita, diretor do Jetro responsável pela América Latina e Caribe.

Por outro lado, a melhora da economia brasileira fez com que a proporção de empresas que operam no País reduzissem de 40,6% (registrados em 2016) para 23,2% (em 2017) a expectativa de redução do faturamento, ou seja, elas esperam lucrar mais graças ao aumento da demanda interna por pro-dutos. Esse resultado, segundo o diretor da Jetro, significa que o Brasil saiu da recessão.

Entre as empresas que responderam que os resultados de 2017 foram melhores que o ano anterior, as razões mencionadas foram, além do aumento das receitas (75,6%), a redução de custos (28,9%), como combustíveis.

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