Japão aguarda investigação sobre ‘carnes podres’ e controle minimiza impacto

Presidente Temer é servido em churrascaria (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A notícia da operação da Polícia Federal “Carne Fraca”, instaurada para combater a corrupção de agentes públicos federais e crimes contra saúde pública, caiu como uma bomba nos mercados de carne de uma série de países, principalmente os asiáticos, que tem no Brasil o seu maior fornecedor.
A China e a Coreia do Sul, por exemplo, anunciaram ontem a suspensão da importação de carne do Brasil e também o aumento na fiscalização. A União Europeia e o Chile suspenderam as importações das 21 plantas investigadas. O Japão, por sua vez, não apontou nenhuma medida adicional até agora.
A Embaixada do Japão no Brasil afirmou à reportagem que o país aguarda mais informações e o avanço das investigações antes de tomar qualquer atitude.
Apesar da aparente tranquilidade, diante do controle de entrada que faz o Japão, a notícia foi destaque do outro lado do mundo. Em nota, o deputado federal Marcos Montes (PSD-MG), que está em missão em Tóquio, ao lado dos deputados Walter Ihoshi (PSD-SP) e Keiko Ota (PSB-SP), garantiu que o escândalo repercutiu muito entre os japoneses.
No domingo, em um gesto político para tentar minimizar os efeitos negativos sobre a venda de carne brasileira, o presidente Michel Temer jantou em uma churrascaria de Brasília acompanhado de ministros, representantes e embaixadores de 33 países, entre eles, o embaixador do Japão, Satoru Satoh.
Continua… (no impresso)

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