Gravura japonesa é ressaltada em mostra

A tradição cultural da gravura japonesa e sua evolução desde o período Edo (1603-1868) são tema da exposição “Ukiyoe – A Ma-gia da Gravura Japonesa”, que abriu oficialmente na terça-feira, na Caixa Cultural do Recife.

A mostra apresenta 74 gravuras de artistas como Harunobu, Utamaro, Ku-niyoshi e Hokusai, que trazem diferentes facetas do traço oriental, cujas in-fluências podem ser pecebidas até hoje, por exemplo, na cultura dos mangás, ou histórias em quadrinhos japonesas. “Muitas obras serviam para retratar coisas do cotidiano. Há vários desenhos, por exemplo, de guerreiros, gueixas, lutadores de sumô. Tudo isso era uma forma de mostrar a vida do povo nesse período”, explica a curadora Anna Baptista.

A disposição das obras traça uma espécie de linha evolutiva, tendo como ponto de virada a abertura da cultura japonesa para o Ocidente. Foi então que nomes importantes da arte como Monet e Van Gogh passaram a destacar o trabalho dos japoneses.

A forma de gravura Uki-yoe, que dá nome a mostra, pode ser comparada até mesmo à xilogravura, que tem J. Borges como um dos principais expoentes. As duas técnicas consistem no entalhamento do desenho em madeira, para reprodução posterior. Além das gravuras, a mostra também traz nove máscaras, oriundas da tradição japonesa do teatro, da dança e das celebrações religiosas. Haverá ainda cerca de 110 obras apresentadas virtual-mente, que datam do mesmo período histórico.

A exposição pode ser vi-sitada, até o dia 17 de setembro, de terça-feira a sábado, das 10 às 20 horas, e domingos, das 10 às 17 horas, na av. Alfredo Lis-boa, 505, Recife Antigo. Entrada gratuita.

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