Brasília estará movimentada neste final de semana, no que depender da comunidade nikkei que realiza a 7ª edição do “Festival do Japão”. 50 mil pessoas são esperadas nos três dias do evento, de hoje a domingo.

Ao contrário dos políticos, que deixam Brasília rumo à respectiva cidade, muita gente de São Paulo estará lá desta vez em celebração aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil. Os paulistas e os residentes na metrópole são os que ocuparão o palco, na programação artística. Um deles é o cantor Joe Hirata, que pretende levantar o público com a música oficial dos 110 anos, Arigatô Brasil.

“Tem o Awa Odori (Represa), Kassá Odori, um grupo de Lins, crianças e jovens, que vêm dançar Tokyo Gorin Ondo 2020. Vamos ver se o pessoal se motiva, porque pensa que Odori é dança de velho. Essa coreografia tem uma parte que acelera”, disse o coordenador-geral Kunyoshi Yasunaga ao São Paulo Shimbun. Ele integra a Feanbra (Federação das Associações Nipo-Brasileiras do Centro-Oeste), que abriga seis associações da região e é a realizadora do “Festival do Japão”.

Nos mesmos moldes do de São Paulo, o festival na capital federal difere só no perfil de público, mais de 90% não nikkei. Todos, no entanto, mantêm a igual apreciação à cultura japonesa e à gastronomia.

Para aproximar ainda mais o público do Japão e da história da imigração japonesa no Brasil, haverá a exposição dos 110 anos cedida pelo Museu Histórico da Imigração Japonesa.

Continua…(impresso)