Ex-ministro vê parceria entre Yakuza e PCC

A máfia japonesa Yakuza estaria iniciando uma plena atuação no interior de São Paulo, em parceria com o Primeiro Comando da Capital, uma das mais conhecidas organizações criminosas do Brasil.

A informação é do jurista e ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp. No último dia 2, o caso de uma pessoa acusada de integrar a Yakuza foi apreciado pelo STJ. O Tribunal abrandou a pena aplicada a um vete-rinário condenado por integrar uma organização criminosa que, segundo o jurista, mantém laços com a máfia japonesa e passou a agir em conluio com o PCC no interior de São Paulo.

O caso se refere ao veterinário Rogério Massaharo Kabeya, que ganhou do STJ o direito de cumprir a pena de dois anos e oito meses de reclusão a que foi condenado em regime semiaberto. O juiz de primeiro grau determinou que a pena deveria ser cumprida em regime inicial fechado. A defesa recorreu ao STJ, alegando que o veterinário deveria cumprir a pena em regime aberto por ser primário, ter bons antecedentes, residência fixa e profissão definida, além de ser proprietário de comércio na sua área de formação. O STJ decidiu, então, no início do mês, pelo regime intermediário com o argumento que este seria o mais adequado.

Kabeya e pelo menos mais 14 pessoas são acusados e foram condenados por integrar uma organização criminosa que agia no interior do Estado de São Paulo com ligações com a máfia japonesa Yakuza e o PCC. O bando foi condenado pela Justiça de Birigui, no interior de São Paulo, pela prática delitos como roubos a mão armada e extorsão.

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