Elize pede para sair e jurada passa mal

O segundo dia de julgamento de Elize Matsunaga, que completou ontem 35 anos, foi interrompido por alguns minutos pela manhã após imagens das partes do corpo da vítima, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, ser expostas no plenário.
A ré pediu para sair e uma jurada passou mal e foi advertida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. Elize, que já havia chorado no primeiro dia do júri, voltou a chorar diante da exibição das imagens.
Nesse segundo dia de julgamento foi ouvido o delegado Mauro Gomes Dias, para quem Elize confessou ter assassinado e depois retalhado o corpo do marido. De acordo com ele, não há dúvidas de que a acusada matou o marido e o esquartejou ainda vivo.
Ele lembrou que Elize trocou o cano da arma utilizada no crime para tentar despistar uma eventual perícia e que, pela foto da cabeça de Marcos, o tiro foi dado a curta distância, entre 15 e 20 centímetros, e não a 2 metros como a ré afirma.
O delegado também mencionou o reverendo amigo do casal e que já havia alertado Marcos sobre a possibilidade de Elize cometer algo grave ante ao psicológico abalado.
Outro depoimento marcado para ontem era o do empresário Mauro Kitano Matsunaga, irmão da vítima. Testemunha da acusação, ele falaria de Elize e a relação do casal. O irmão foi quem procurou a polícia, após ela ter alegado que o marido saiu de casa sem dar satisfação.
Ele também assistiu à gravação das câmeras que mostravam Marcos subir o elevador, mas depois não sair do imóvel. A partir daí, suspeitou de Elize, que pode ser condenada até a 33 anos de reclusão.

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