Comitiva brasileira vai ao Japão para troca de experiências entre modelos de agricultura

Pesca de ayu será conhecida pelos brasileiros (Foto: Divulgação)

Promover a troca de experiências entre modelos de agricultura tradicionais. Esse é o objetivo principal de uma viagem inédita que uma comitiva brasileira fará ao Japão, onde participará de um curso para conhecer as práticas dos Sistemas Agrícolas Tradicionais Globalmente Importantes (GIAHS), que são reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

A comitiva, que embarca nesta sexta-feira, será formada pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa; e também por representantes do Departamento de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário; além de membros da sociedade civil, lideranças locais e pesquisadores, que possuem atuação em comunidades com sistemas agrícolas tradicionais localizados em Minas Gerais, São Paulo e Pará.

Na ocasião, os brasileiros terão a oportunidade de conhecer um pouco sobre os sistemas agrícolas tradicionais. No mundo, povos e comunidades possuem formas únicas de praticar a agricultura, que expressam saberes particulares, envolvendo desde o cultivo da terra até diversos outros processos simbólicos e produtivos. A comitiva também vai observar ações que dialoguem com as atualmente desenvolvidas pelo Iphan, como o conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético. O curso auxiliará ainda os brasileiros a adequar normas e critérios deste programa internacional da ONU à especificidade de sistemas agrícolas tradicionais brasileiros.

A agenda da comitiva brasileira no Japão terá início na próxima segunda-feira, dia 27, quando participa, em Tóquio, de um seminário sobre a visão geral do programa GIAHS. Na terça, visitam o Centro de Treinamento das Pescarias Internas da Prefeitura de Gifu, para conhecer um pouco mais sobre o sistema de pesca do ayu (peixe nativo), no Rio Nagara. Esse espetáculo tem uma história de mais de 1.300 anos e é considerado Patrimônio Folclórico Cultural Intangível e Importante. Nele, os pescadores vestidos de preto com uma espécie de saia de elementos da natureza usam corvos-marinhos para realizar a pesca.

Continua…(Impresso)

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