Começa julgamento de Elize Matsunaga

Teve início ontem, em São Paulo, o julgamento de Elize Matsunaga, que matou e esquartejou o marido, Marcos Kitano Matsunaga, em maio de 2012.
Sete jurados (quatro mulheres e três homens) foram escolhidos para o julgamento, que deve terminar apenas na sexta-feira.
Elize Matsunaga chorou em pelo menos três ocasiões diferentes, a primeira justamente logo após a escolha dos jurados. Os outros dois momentos de emoção foram ainda antes do início dos depoimentos, na leitura do juiz.
Das 22 testemunhas arroladas no processo, duas foram dispensadas.
A primeira a falar foi uma babá que trabalhava como folguista. Por várias vezes ela caiu em contradição, especialmente em datas, e disse que Elize sempre ficava com a filha. A babá contou não ter presenciado brigas entre o casal e que, sempre que parecia iniciar uma discussão, descia com a criança para o playground do prédio. Falou também que no dia seguinte do crime, Elize chegou muito tarde à casa.
O segundo depoimento foi o da babá titular, que pediu para não falar na presença da ex-patroa. Muito nervosa em todo o momento, a babá sentiu-se mal, forçando a uma breve parada da sessão. Entre os questionamentos, ela respondeu sobre a compra da serra elétrica, que Elize teria dito que era para abrir caixas de vinho, e que ela “estava normal” quando soube que o marido estava morto.
Elize Matsunaga responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e não deixar possibilidade de defesa à vítima), além de ocultação de cadáver. Ela será a última a ser ouvida pelo juiz.

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