Caminhoneiros param em protesto contra aumento do diesel e Temer faz reunião

As estradas brasileiras ficaram parcialmente interditadas ontem, com o protesto de caminhoneiros contra o aumento do diesel. Em cerca de 17 estados, caminhões foram estacionados enfileirados atravancando o tráfego tanto nas estradas como nas cidades.

Em São Paulo, as Margi-nais Tietê e Pinheiro tiveram as pistas expressas paradas e, os caminhoneiros, prometem um “Dia D” de paralisação na sexta-feira, caso as reivindicações não sejam atendidas pelo governo federal.
Eles querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam que a alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sejam zeradas. Os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria.

Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% no posto. O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobras, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional.

Os motivos da alta são principalmente geopolíticos, somados aos 17 meses de redução da produção dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Por conta da situação, o presidente Temer convocou ministros para uma reunião para discutir os preços dos combustíveis. E nas estradas do interior de São Paulo, motociclistas começaram a pagar pedágio.

As tarifas, entre R$ 2,85 e 5,50, equivalentes à metade da tarifa dos carros, começaram a ser cobradas nas praças de Sertãozinho, Ituverava, Pitangueiras e Sales Oliveira, onde até então a passagem era livre.

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