Brasil ‘ajuda’ Kirin a ter primeiro prejuízo

O Brasil literalmente jogou água no chope da se-gunda maior cervejaria do Japão. Segundo informações financeiras da Kirin, dona das marcas Schin e Devassa, o mau desempenho da filial brasileira deve fazer com que a companhia japonesa registre, em 2015, o primeiro prejuízo anual desde 1949.

Segundo a companhia, a recessão e a política de preços devem fazer com que a perda operacional no Brasil seja 76% maior que o esperado originalmente. Até o terceiro trimestre, a controladora esperava per-da operacional de R$ 273 milhões no mercado brasi-leiro. Agora, a previsão sal-tou para R$ 480 milhões. Mundialmente, a empresa prevê perda de 56 bilhões de ienes. Confirmada a cifra, será o primeiro prejuízo desde o lançamento das ações da Kirin na Bolsa de Tóquio.

A empresa explica que revisou mais uma vez o cenário para o Brasil diante da recessão e dos custos crescentes gerados pela estratégia de preços e pela atividade de vendas em um mercado de forte concorrência. “Há ainda mais estagnação no consumo e o tamanho do aumento de preços dos concorrentes foi menor que o esperado”, diz em comunicado.

As vendas no Brasil, quando convertido em ienes, caíram 23,4% nos nove primeiros meses desse ano na comparação com 2014. Além disso, a Kirin diz que tem feito provisões mais conservadoras sobre eventuais perdas de recebíveis de alguns atacadistas.

A empresa também anunciou que está executando um processo de reavaliação do valor dos ati-vos que foram adquiridos da Schincariol em 2011.

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