De quatro em quatro anos, os eleitores de São Paulo escolhem 94 deputa-dos estaduais para representá-los. Geralmente, os eleitos recebem menos visibilidade do que os ocupantes de cargos executivos, mas não ficam atrás no que se refere aos custos, todos pagos através dos impostos. Para se ter uma ideia, a Assembleia Legislativa paulista custou, em 2016, R$ 987 milhões.

Diante disso, cabe ao eleitor, além de escolher bem o seu representante, acompanhar de perto o trabalho do parlamentar. Agora, essa fiscalização ficou um pouco mais fácil. Isso porque, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) lançou ontem um aplicativo para que a população consulte os gastos dos deputados que integram a casa legislativa. Intitulado “Fiscaliza Cidadão”, o aplicativo foi desenvolvido sem custo para os cofres públicos por uma empresa de tecnologia. Após baixá-lo no telefone celular, é possível saber os gastos mensais de cada um dos parlamentares e em que tipo de serviço ou produto a quantia foi utilizada. O teto atual de cada deputado é de R$ 31.337,00.

Um levantamento feito pelo São Paulo Shimbun mostra que os três deputados estaduais nikkeis da Alesp gastaram juntos, até o mês de agosto, por volta de R$ 326.750,00. Quem mais consumiu verba pública até agora foi o deputado Hélio Nishimoto (PSDB), que somou nos oi-to primeiros meses cerca de R$ 158.774,00. Ele é seguido de perto pelo deputado Jooji Hato (PMDB), que gastou R$ 148.626, 00. É importante lembrar que o peemedebista ficou afastado quatro meses dos trabalhos, em virtude de problemas de saúde. Nesta semana, Hato retornou à Assembleia acompanhado do filho vereador.

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